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O Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros, a FAEMG e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o apoio da Sociedade Rural, unidos com outras federações da Agricultura e os Movimentos ‘Vem Pra Rua’ e ‘Movimento Brasil Livre', imbuídos do sentimento de mudança, vão para Brasília -DF acompanhar a votação na Câmara Federal, no próximo domingo, 17, onde os deputados decidirão se terá prosseguimento ao processo de impedimento da Presidente Dilma.
O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros e vice-presidente da FAEMG, Ricardo Lauthgon, explica que o movimento vem para somar aos que já estão, há algum tempo, lutando pela saída do atual governo. “A FAEMG e CNA, juntamente com outras federações do sistema sindical rural, estão participando ativamente da campanha pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. O movimento será integrado ao ‘Vem Pra Rua’ e ‘Movimento Brasil Livre’”, diz
Para o Presidente da Sociedade Rural, Osmani Barbosa Neto, o momento atual é complicado e se faz necessária uma ação conjunta de todas as classes.
"Somos da classe produtiva. Alimentamos a nação e precisamos que haja o impeachment. Iremos a Brasília e vamos participar desse momento histórico do País. Nunca nos furtamos de lutar pela classe e pelo povo. Sairemos de Montes Claros no sábado à noite para unirmos força para um novo amanhã. Serão 200 homens do campo só do Norte de Minas que vão se juntar com a classe de vários lugares do Brasil. Voltaremos com boas noticias, é nossa esperança", afirma Osmani.
Segundo o Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros, a estimativa é que Minas Gerais mobilize, sozinha, 3.000 participantes. De acordo com ele, a intenção é que “os produtores rurais, os jovens e seus familiares venham para a rua defender um país melhor, um país sem crise e com o desenvolvimento econômico a todo vapor. Precisamos, mais que nunca, mostrar que estamos atentos aos nossos governantes”, afirma Laughton.
Osmani reforça que "o que não podemos acontecer é permanecer com esse impasse, sobretudo nesta crise econômica. Milhares de produtores estão endividados e precisamos de representantes que pensem políticas públicas para que o mercado volte a crescer. Defendemos sempre medidas para todos os agricultores. Não fazemos distinção de pequeno, médio ou grande. Todos nós temos os mesmos desafios e precisamos da terra para ganhar nosso pão de cada de dia e alimentar a nação", reforça.
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