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Somos testemunhas da história! Quinta-feira, 12 de maio, dia da renovação da esperança de milhões de brasileiros. Data marcada por imenso otimismo, depois de um longo período de uma grave crise moral e política. Somos parte da história, lutamos por medidas que transformem o caos instalado no País. O modelo atual se esgotou com tantas artimanhas obscuras. O cenário gera incertezas, mas melhora o caminho, vislumbrando possibilidades progressistas. Passada esse momento, esperamos que o futuro seja diferente, que tenhamos um novo tempo de harmonia, marcas do nosso povo.
O impeachment, como deverá ocorrer, proverá uma ruptura na (des)ordem criada e apoderada pelo atual governo. O momento é também de grande expectativa. Presenciamos a ausência de compromisso do (des)governo federal com o Brasil.
É fundamental resgatar a moralidade que cerca os assuntos públicos, adotando melhores práticas administrativas e implantando medidas favoráveis à estabilidade social, ao emprego e ao desenvolvimento sustentável.
Devemos nos unir para solucionar os problemas econômicos que assolam o nosso País. A nossa economia desandou. Em decorrência disso, afetou a saúde, negócios, a classe produtora. Vivenciamos um período de forte apoio a grupos que fomentam desordem e invasões de propriedades rurais.
É hora de arregaçar as mangas, organizar a casa e reencontrar o equilíbrio perdido. Precisamos recuperar as condições para construírmos um novo tempo. E necessário que possamos recuperar a credibilidade e sustentação política para empreender reformas de que o Brasil necessita.
"Verás que um filho teu não foge à luta"
Após mais de 20 horas de discussões, debates e apresentações de motivos contra e a favor, o Senado aprovou o processo de impeachment e afasta Dilma. O aceite ao pedido de abertura do processo de impeachment teve 55 votos a favor e 22 contra. Para nós brasileiros é a prova de que teremos ainda um longo período de adversidades pela frente, mas como está não podemos continuar. A esperança acalma os nossos corações. Serão 180 dias de afastamento. Se considerada culpada, ela sai do cargo definitivamente e perde os direitos políticos por oito anos (não pode se candidatar a nenhum cargo). Michel Temer é o Presidente até o fim de 2018.
Pela segunda vez, em 24 anos, que um presidente da República é afastado temporariamente para julgamento após uma decisão do Senado. Em outubro de 1992, o Senado abriu o julgamento do então presidente Fernando Collor de Mello, na época filiado ao PRN. Collor renunciou antes de ser julgado.
Aliados a esse atual governo terão um grande enfraquecimento. Eles trabalharão focados numa reviravolta feroz. Tenhamos, pelo menos, sorte para o surgimento de um nome igualmente forte que propicie uma nova conformação política.
" Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!"
Vamos virar a página, rever o que aconteceu e focar num futuro promissor embasado em princípios ético e moral. Viva o Brasil, Viva a democracia!
Osmani Barbosa Neto - produtor rural, economista, administrador de empresas e Presidente da Sociedade Rural de Montes Claros.
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