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Os pacientes assistidos pela “Escola Hospitalar Ciranda da Vida”, do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF) visitaram a 43ª Expomontes, nesta quinta-feira (06). Atuante nas dependências do Hospital Universitário Clemente de Faria, onde funciona há 13 anos, o projeto procura buscar algo de relevante que possa ajudar na melhora desses pequeninos, sempre proporcionando o contato deles com o novo.
Segundo a coordenadora da Escola, Vilma Oneide Dias, possibilitar esses momentos às crianças é muito importante para o processo de recuperação. A escola hospitalar tem como principal objetivo dar continuação da escolarização dos pequenos durante o período de internação das mesmas, para que, após alta, elas possam ter um retorno mais tranquilo e eficiente à escola.
“A gente busca estar mostrando que o hospital não é um ‘bicho-papão’. Embora haja momentos doloridos do enfrentamento da doença, trabalhamos para que as crianças se sintam vivas e ativas. Então, a gente busca estar trabalhando com todas as potencialidades delas” diz a coordenadora.
Visita a lugares externos não é comum para quem está internado em um leito hospitalar. Apesar disso, o “Ciranda da Vida” observa que esses passeios são necessários, tanto para proporcionar uma melhora no quadro clinico do paciente, quanto na questão cultural.
“Ao invés do confinamento do hospital, a gente busca mostrar pra eles que, embora estejam num processo de tratamento de saúde, não deixaram de serem crianças. Então, essas saídas, esses passeios, a gente entende que também faz parte do tratamento, que colabora pra eles estarem melhorando a saúde, fazendo-os se sentirem criança, ao invés de apenas mais um paciente” continua.
Além do trabalho com os pequeninos, o projeto tem uma ação, também, com o acompanhante. Vilma diz que o bem-estar dele, de certa forma, propicia para a segurança e tranquilidade da criança, e, por consequência, provoca uma melhoria na saúde do paciente.
“Buscando amenizar essas dificuldades que são vivenciadas dentro do hospital, a gente os proporciona atividades diversificadas, pois muitas das nossas crianças não têm possibilidade de virem a exposições como essa. Algumas delas não moram em Montes Claros, são da região, e, certamente, será a única oportunidade de estarem vivenciando esse momento tão rico, cultural e educativo” conclui.
A dona da casa, Rita Aparecida, que está com a filha dela de três anos internada no Hospital Universitário há 13 dias. Ela comenta a importância dos passeios que o projeto proporciona.
“Além das crianças conhecerem mais coisas, estarem em contato com o novo, elas também interagem. Por estarmos no hospital há muitos dias, já estamos agitadas, doidas para irmos embora pra casa, e isso distrai bastante a gente” revela.
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